HANDPAN, uma escultura sonora no jardim de infância
Chegou há dias ao JI Brejos um objeto estranho. Nos primeiros momentos, observámos de longe, e falámos sobre o que seria, de onde vinha, para onde ia, o que podia, o que pedia. Uma coisa “tipo astronauta, alienígena, com um buraco negro”. Até que uma das crianças, ao regressar da casa de banho, não resistiu e tocou (des)percebidamente no objeto no meio da sala. A partir daí, um a um, dois a dois, três a três, fomos todos experimentando (pela primeira vez) o toque, e a audição e a escuta tomaram conta da sala, enquanto íamos conhecendo a voz do objeto. Ou será a nossa voz através do objeto?